"Estavas, linda Inês, posta em sossego, 
De teus anos colhendo doce fruito, 
Naquele engano da alma, ledo e cego, 
Que a fortuna não deixa durar muito, 
Nos saudosos campos do Mondego, 
De teus fermosos olhos nunca enxuito, 
Aos montes insinando e às ervinhas 
O nome que no peito escrito tinhas."                               Luís de Camões, in 
Lusíadas