Não escondo que a minha família e as artes têm uma ligação bastante forte, pois o meu pai tem como hobbie ser pintor, a minha irmã é arquitecta, o meu cunhado e o meu namorado são engenheiros e eu, eu tenho jeito para trabalhos manuais.
Eu tentei seguir os passos da minha família e no 10º ano inscrevi-me no Curso de Design, Cerâmica e Escultura, mas logo vi que não era aquilo que queria, por vezes até me sentia inútil no meio de todos aqueles artistas (os meus colegas), pois eles gostavam mesmo daquilo, dedicavam-se de corpo e alma e eu por ali andava, com vontade de mudar de área e mudei. Sou Técnica de Apoio Psicossocial, um degrau anterior ao ser psicóloga e aí sim, sinto-me realizada e valorizada. 
Bem, mas falando do assunto principal, continuo com uma veia artística e sou uma eterna apaixonada por arquitectura, design de interiores e por aí em diante e esta casa não poderia ser-me indiferente.
Em relação à arquitectura, possui linhas rectas e diagonais, que originam a sensação de movimento e modernidade.
Situada estrategicamente num ponto alto, pintada toda de branco e de apenas um  piso, faz com que haja uma maior captação de luz solar em  todas as divisões da casa, uma característica bastante importante nos dias de hoje, pois também é através da luz que se aquece a casa, mantendo-a uma temperatura ambiente, ou seja, minimamente agradável, daí a enorme quantidade de janelas existentes.









Relativamente ao design interior, sou da opinião que deveria ter "brincado" com tons alegres e não apostar tanto no pretos e nos cinzentos, pois com aquela luz exterior há que aproveitar para iluminar ainda mais os espaços e torná-los acolhedores.



































Colunata House, um Projecto do Arquitecto Mário Martins, em Lagos.