Ao chegar a Lisboa, logo de manhãzinha, espero iniciar o meu roteiro pela Mouraria-Castelo-Alfama.

"Entre no pitoresco bairro da Mouraria pelas Escadinhas da Saúde (4) e prossiga pelo Largo da Rosa, com o Convento do mesmo nome (5) e a Igreja de S. Lourenço. Continuação pelo largo da Achada (6), pela Igreja de S. Cristóvão (7) e, subindo a Calçada Marquês de Tancos, encontra o Mercado Municipal do Chão de Loureiro (8), que integra alguns ateliers de artistas plásticos e uma bela esplanada.

Pela Rua da Costa do Castelo passa pela Escola de Circo do Chapitô (9) e, descendo as Escadinhas de S. Crispim (10), atinge a Rua de São Mamede, com o Palácio do Correio Velho (11) à esquerda. Pela Travessa do Almada vai à Igreja de Santa Maria Madalena (12). Da Rua da Sé chega-se ao Largo de Santo António (13), com tascas e o Museu Antoniano, que encerra às Segundas. Mais acima fica a Sé Catedral (14), de 1147, onde pode visitar o Tesouro da Sé e as ruínas romanas

Suba a Rua Augusto Rosa até ao Miradouro de Santa Luzia (15) e aprecie as vistas do Tejo e do Bairro de Alfama. Mas falta ainda o indispensável Castelo de S. Jorge (16) - Centro de Interpretação da Cidade. Chega-se lá via Rua de S.Tiago e com o apoio do mapa. A arquitectura justifica bem o esforço. Nos jardins do castelo desfrute as soberbas vistas da cidade e estuário. Saia, virando à esquerda para a Rua do Chão da Feira, e pelo Largo Mor até à Igreja de Santa Luzia (17). 



No largo das Portas do Sol (18) pode admirar a paisagem, visitar a Fundação Ricardo Espírito Santo e suas Oficinas e posteriormente descansar numa das esplanadas. "


Após o almoço, mais ou menos por volta das 15h quero visitar a Baixa-Chiado, onde inicio o meu roteiro: 

"Pela Rua Garrett. Chega à Igreja dos Mártires (6) e depois passa pelo Teatro de São Carlos (7), que é a ópera lisboeta, e pelo Museu do Chiado (8), na Rua Serpa  Pinto. Descendo a sinuosa calçada do Ferragial atinge a seiscentista Igreja do  Corpo Santo (9) e, virando à esquerda pela Rua do Arsenal, a Praça do Município (10), onde se situam os Paços do Concelho, construídos em 1774, e muito alterados até à versão actual, consolidada em finais do século XIX. Em direcção a nascente situa-se a Praça do Comércio (11), porta de visita da cidade e sede de vários ministérios.  

Beba uma 'bica' bicentenário Café Martinho d'Arcada, local frequentado pelo poeta Fernando Pessoa, e passe por baixo do neo-clássico Arco da Vitória (15),  onde se inicia a Rua Augusta (16), reservada a peões. Aprecie ali o comércio das grandes 'griffes' até chegar à Praça D. Pedro IV, a que os lisboetas chamam Rossio.  

Pela Rua das Portas de Santo Antão chega ao Palácio da Independência (19) e à Praça dos Restauradores (20). Do lado oposto desta praça está o Palácio Foz (21), a neo-manuelina Estação Ferroviária do Rossio e o Elevador da Glória (22), que dá  acesso ao Bairro Alto, com a sua vida boémia e nocturna. 

Em alternativa ao elevador, passe de novo pelo Rossio (23) e suba as ruas do Carmo e Garrett, que constituem o Chiado (24), bairro ardido em 1988 e entretanto reconstruído sob orientação do consagrado arquitecto Siza Vieira, que assina este brilhante projecto."

Regressando à hora de jantar à Pousada, nada melhor que um banho relaxante e ir até ao Bairro Alto- Cais do Sodré. (fica para outro artigo).

Imagem retirada do Google.