"O Vermelho Morango nasceu duma vontade enorme e instantânea que tive de fazer eu, de forma artesanal e ecológica, os bonecos dos meus filhos. Já tinha ouvido falar na importância de serem as mães a fabricarem alguns brinquedos, de preferência em conjunto com os filhos no sentido de aumentar o vínculo afectivo. Sempre me fascinei com tudo o que é natural e efectivamente quanto menos químicos e plásticos estiverem em contacto com as crianças, melhor. Impulsiva como sou nestas coisas quando tenho uma ideia concretizo-a na hora (se possível), portanto fui a uma loja de tecidos e comprei umas fronhas. Comecei a experimentar à mão algumas coisas e depois pedi a máquina de costura à minha avó. Perguntei às tias como se cosia e pus-me a experimentar. Quando dei por isso já existiam alguns bonecos e babetes. A partir daí foi só deixar-me inspirar. O verdadeiro propósito do Vermelho Morango é espalhar amor. Sempre me envolvi em projectos com crianças – voluntariado, babysitting, e a costura criativa foi mais uma maneira de me dedicar aos mais pequeninos. Normalmente, enquanto crio, dou por mim a imaginar os bebés a usarem o que estou a fazer. Prefiro associar sempre algo prático e funcional ao que faço para que não seja só mais qualquer coisa a encher lá em casa. 
Daí surgiram os Doudous grandes que são óptimos para abraçar, para adormecer, para levar de viagem, para servir de aconchego ao bebé recém-nascido no berço. Os mini Doudous com pega chucha, os porta fraldas e toalhitas, os cubos didácticos.
Queremos marcar a diferença pelo amor com que criamos cada peça e até agora isso tem chegado a quem nos procura."

Eu poderia resumir tudo isto, aliás devia de o ter feito, mas quando leio o texto por completo centenas e centenas de vezes, vejo que foi escrito com tanto amor, que eliminar uma palavra seria um acto muito cruel. 
Por aqui (berço do Francisco) já passaram centenas de doudous, peluches... mas nada que eu olhasse e sentisse que o meu sobrinho estivesse protegido, mas tudo mudou quando recebemos este mocho, e desde logo, houve uma grande empatia: sentimos o amor, carinho e afecto de mãe. 
Como o Francisco já é um menino muitooo crecido (22M), e adormece sozinho na sua grande cama, ele e o seu amiguinho mocho fazem companhia um ao outro até que os sonhos os embalem nesta grande viagem ao mundo do amor. 

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