Um dia pediste-me que escrevesse sobre ti e eu respondi que não, que não o podia fazer, mas hoje faço. Hoje escrevo não só de ti mas para ti. 

Escrevo-te porque penso ser melhor na escrita do que na fala. Porque acredito que longe de mim sintas a minha falta e entendas a falta que me fazes. Que todos os momentos que passamos juntos sabem a pouco. Chama-me de egoísta, mas o amor quando é verdadeiro é isso mesmo, egoísta. E também é ciumento e inseguro. 

Confessei-te que tinha medo do amor, mas fizeste-me crer que é dos melhores sentimentos do mundo quando reciproco, e sem hesitar, confessei que te amava, que te desejava todos os dias e que és o homem da minha vida. 

Hoje disseste que não sorria para ti, não da mesma maneira como sorria para um homem que me abordara na noite e tens razão. O sorriso a eles demonstrado é de uma mulher segura, quanto ao teu, é de uma mulher apaixonada, frágil e com medo de te perder. Não é por mal, mas se me amasses tanto como eu te amo, percebias. 

Dizes ser orgulhoso e que não corres atrás de nada nem de ninguém. Então valoriza-me, pois eu não sou orgulhosa e luto por ti todos os dias. Chamo a isto de amor!

Só não cedo a minha vida para te ter, pois não estaria viva para te amar todos os dias. Portanto, dou-me. Toma, sou tua, faz de mim o que quiseres - AMA-ME, BEIJA-ME, FODE-ME, mas não me enganes, não me dês um mundo ao qual não te sentes preparado para viver. 

Estou à tua espera, mas antes ama-me como dizes amar.