Tu não sabes, mas eu admiro-te. Admiro a capacidade que possuis de o perdoares, de o receberes e acima de tudo de acreditares. De acreditares que é desta que ele vai mudar, mas não te preocupes, durante 8 meses também pensei assim. Pensei que ele te iria deixar e que o nosso amor; juro que foi amor do mais belo e puro que observei na vida; ia tornar-se público como ele sempre prometeu. (Malditas promessas acompanhadas de amor e carinho com que me habituou ou iludiu (?). Acontece-te o mesmo não é ?) .

Confesso, tenho saudades. Não das promessas, mas daquilo que fomos e que jamais alguém irá perceber e atrevo-me mesmo a dizer, viver (...) viver a nossa cumplicidade dentro e fora da cama. No entanto desisti, desisti de acreditar nas suas atitudes, porque face às palavras, ainda hoje era meu (e teu).

Obrigada por ficares com ele, pois o papel de mulher traída assenta-te melhor (a ti que a mim (um dia)).