Após a inesperada notícia sobre a separação do casal Cláudia Vieira e Pedro Teixeira e dado como "encerrado" este formulário em que uma das questões mais colocada fora sobre o fim da minha relação, eis que me sinto preparada para vos falar deste assunto, o fim da minha relação.

Como partilhei neste artigo, a nossa relação durou aproximadamente quatro anos, e como em todas as relações existem altos e baixos. Recordo que no primeiro ano de namoro nunca discutimos, era tudo tão perfeito, até em demasia relativamente à relação que tinha tido anteriormente e isso preocupava-me, mas tentei incutir que seria normal os casais não discutirem. 

Aos dois anos surgiu a primeira discussão. Aos três anos surgiram várias discussões, às quais não conseguimos ultrapassar, não da maneira como queríamos ou desejávamos, porque mudanças tinham que surgir, mas simplesmente não acontecem, muito menos quando não queremos que elas aconteçam.

As mulheres têm a mania de querer mudar os homens e acham-se capazes de tal feito, mas é uma ilusão. Uma pessoa sábia que guardo no coração disse-me que o namoro serve para nos conhecermos, para saber se aceitamos ou não o outro como ele é e se não aceitamos, então devemos desistir e foi o que fiz, desisti. 

Numa das nossas discussões, disse-lhe o segredo de uma relação é lutar por ela todos os dias como se fosse o primeiro dia em que nos conhecemos e a resposta foi  eu não consigo ser assim, não consigo lutar todos os dias por nós, não sou dessas pessoas e por fim respondi então não me amas, porque quem ama, luta! 

"Há pessoas que se comportam como se fossem viver para sempre. Adiam permanentemente aquilo que podem (devem!) dar numa relação, ignorando - às vezes de forma grosseira - as necessidades afetivas da pessoa amada. Como é que uma pessoa pode sentir-se amada se se passarem meses sem que receba um gesto de genuíno interesse romântico? E não, um beijo de fugida no final de um dia de trabalho não chega a ser um gesto romântico.

A pessoa que não dá aquilo que deveria dar refugia-se nas 400 coisas que tem para fazer. Afinal, entre a azáfama do trabalho (...) não há tempo para mariquices. Não há tempo (vontade?) para beijos demorados, abraços calorosos ou festinhas só porque sim. E quando o cônjuge - esse grande chato - insiste em mostrar-se carente ou se cola como uma lapa (...).

E o tempo passa. (...) Um dia a pessoa-que-não-é-amada diz "basta", "quero mais", "já não dá" e a outra percebe que não tem amado na medida certa. Aquilo que a pessoa ouve é "assim não dá, temos de fazer diferente para que a relação resulte". Mas às vezes o que o outro diz é " não dá, não vai dar". E a pessoa não aceita. (...)

Para quem passa tanto tempo sem se sentir amado os esforços que entretanto surgem podem vir fora de tempo. Frequentemente vêm tão fora de tempo que até já surgiu espaço para outra pessoa.

Viver como se a pessoa amada pudesse estar lá para sempre, resistente ao vazio afetivo, às "negas" constantes, à inexistência de gestos que comprovem o amor romântico é demasiado arriscado."

E foi isto que aconteceu, ele era demasiado ocupado para amar e eu demasiado impaciente para esperar!