Às vezes, gostava de entender como é que as pessoas conseguem ser tão insensíveis. Terem a ousadia de acharem que não necessitam de ninguém. Sempre acreditei nas pessoas. Acreditava que elas queriam o bem de quem lhes queria o bem também. Não é que se dê para receber algo em troca, mas a reciprocidade é essencial no ser humano.
Hoje, as pessoas estão cada vez mais egoístas. Não se dão. Guardam o melhor que têm para a morte (só pode, desculpem!), mas esperam que os outros dêem o melhor de si em vida.

Não quero com isto dizer que sou a melhor pessoa, mas entrego-me. Aprendi que dar o melhor de mim é o sentimento mais gratificante que se possui na vida e custa-me a aceitar que ainda hajam pessoas que se dêem pela metade quando exigem por inteiro.